Papo de Butiquim
Vem assim do ar, com quem não quer nada, como algo que tenta respirar no abismo profundo que foi o corte de navalha no meu coração.
Vem assim do ar, com quem não quer nada, como algo que tenta respirar no abismo profundo que foi o corte de navalha no meu coração.
Encontros entre músicos de diferentes gêneros e trajetórias musicais a partir de 4 grandes temas que circundam a infância: o brinquedo, o sonho, a roda e o circo. O diálogo musical não se produz apenas com artistas que fazem música para o público infantil. A proposta é transcender a idéia de que exista música para crianças e música para adultos, ao promover espetáculos cujo repertório e performance sirvam de contato entre os 2 universos. Durante um mês, a cada semana, um espetáculo apresenta 2 formações musicais que se combinam a partir dos temas propostos.
Onde? No Teatro do CCBB.
Quando? Terças, às 13h e às 19h30.
Programação:
- 3/10 - O Brinquedo - com Badi Assad e Barbatuques
Como instrumentista, Badi Assad sempre imprimiu a marca da experimentação e diversidade. Violonista virtuosa, nunca se limita ao repertório e brinca com os instrumentos. Tocá-los com o pé ou com a mão, o que importa é produzir som de maneira lúdica. Badi também utiliza diversas técnicas vocais e de percussão corporal. O grupo Barbatuques brinca de tirar som do que, à primeira vista, não é um instrumento musical: o próprio corpo. O corpo é explorado das mais variadas maneiras, tornando-se um complexo de instrumentos percussivos, de onde se descobre uma variedade de timbres, melodias e cadências rítmicas.
- 10/10 - O Sonho - com Ceumar e Mawaca
A cantora e violonista Ceumar reúne em seu repertório canções cheias de lirismo. Segura e delicada, sua voz nos embala para o campo do sonho. O Mawaca estabelece conexões entre vários estilos, sotaques e ritmos, transformando uma canção arcaica em algo extremamente atraente aos ouvidos contemporâneos. O grupo pesquisa e recria a música das mais diversificadas etnias buscando conexões com a música brasileira. O figurino e coreografias trazem para o palco uma atmosfera onírica, onde o exótico parece-nos familiar, onde línguas e sons se misturam.
- 17/10 - A Roda - com Renata Rosa e Mundaréu
Renata Rosa é compositora e rabequeira. O timbre e a expressividade de sua voz impressionam pela relação direta com as vozes femininas do nordeste. Em suas músicas explora a riqueza sonora do baixo São Francisco alagoano e da Zona da Mata pernambucana: rodas de coco, maracatu rural, cavalo-marinho, ciranda e boi. O grupo Mundaréu, de Curitiba, é composto por músicos, bonequeiros e cantores que reúnem em seu repertório músicas da tradição oral, recolhidas em suas viagens e pesquisas pelo Brasil.
- 24/10 - O Circo - com Anima e Antúlio Madureira
A música do sexteto Anima é tecida sob as malhas do antigo e do tradicional. Apresenta um repertório baseado na música brasileira de tradição oral, estabelecendo ligações com o cancioneiro antigo da Europa. Antúlio Madureira trabalhou com o Balé Popular do Recife, fundado por sua família em 1977. Participou do Quinteto Armorial, da Orquestra Romançal e do Trio Romançal Brasileiro. Tornou-se um artesão musical, que cria, recria e aperfeiçoa instrumentos a partir de objetos comuns. Fonte: BB Cultura
Para colaborar com a minha organização e, principalmente, pra eu não esquecer dos shows que vou (hehe), fiz uma lista das próximas atrações de Sampa.
Ultimamente estou numa investida frenética em idas a shows de todos os tipos, talvez, inconscientemente, numa leve intenção de virar crítica (hahaha), até porque vou voltar a estudar música e nada melhor do que reaquecer bem os ouvidos. Sem contar que tem MUITA coisa boa rolando na cidade e não dá pra perder certas chances.
Portanto, a lista:
O mundo é cheio de oportunidades, paisagens, música, cinema, literatura, arte, design, moda, arquitetura, sentimentos, relacionamentos, comportamento, internet, esportes, vida, morte, amor, amizade, viagens, bares, baladas, gastronomia, verde, azul, magia, religião, televisão. A curiosidade me fez ser interessada por tudo que me conecta ao mundo. E eu apenas sei o que sei. Sobrevivo respirando sócio-cultura e transbordo-a por aqui. Sente-se e abra sua mente para um mundo de possibilidades.